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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PSOL levanta a bandeira do Socialismo nessas eleições

A campanha do PSOL nessas eleições foi vitoriosa, o partido e a candidatura Plínio conseguiram mostrar para a população que nem tudo vai bem no Brasil, e que é preciso uma mudança radical nessa realidade. Prova disso é que na segunda eleição para cargos federais e estaduais o PSOL conseguiu eleger uma importante bancada que será muito essencial na luta do partido com os movimentos sociais.

Além da eleição de uma boa bancada a candidatura de Plínio foi essencial para denunciar a desigualdade sistêmica, que só será revertida através de um processo intenso de luta dos trabalhadores “Apesar de não termos uma votação expressiva, a campanha foi um sucesso total, pois conseguiu proclamar o socialismo para todos e de maneira irrestrita”, afirmou Plínio em seu vídeo final de eleições.

Plínio também fez questão de lembrar da juventude, um dos setores que mais acompanhou e apoio a candidatura do PSOL à Presidência da República, “outra vitória da campanha foi o interesse que despertamos em parte da juventude, não toda, mas uma parte. Nesse sentido nossa campanha foi super vitoriosa”, afirmou o candidato.

O PSOL e Plínio organizarão após as eleições uma série de atividades com importantes intelectuais, apoiadores da campanha que mostrarão para a sociedade o quão desigual é o Brasil.

Saldo das eleições

O saldo dessas eleições aponta que durante a campanha, mesmo com poucos recursos, sem receber financiamento de empresas privadas, candidatos e militantes mantiveram a coerência e a independência, trabalharam de forma transparente e ética e, como consequência dessa atitude, sensibilizaram novos eleitores em todo o país.

No Rio de Janeiro Chico Alencar foi o segundo candidato a deputado federal mais votado do Estado, com 240.724 votos. Com isso, conseguimos eleger ainda Jean Wyllys. A Câmara federal também continuará contando com a presença e a luta de Ivan Valente, que se reelegeu com 189.014 votos em São Paulo.

A Região Norte mostrou a força e confiança no PSOL elegendo Randolfe como o senador mais votado do Amapá. No Pará, além da vitória de Marinor Brito para o Senado, comemoramos o grande resultado de Edmilson Rodrigues, o deputado estadual que recebeu o maior número de votos da população.

As Assembleias Legislativas do Rio de Janeiro e São Paulo também permanecerão com a presença do PSOL. No primeiro Estado, Marcelo Freixo se reelegeu como o segundo deputado estadual mais votado. No segundo, Carlos Giannazi, poderá dar sequência à sua luta pela educação pública de qualidade com sua reeleição ao cargo.

Construir o PSOL

Circulou pela imprensa e pela internet um curto documento assinado por Heloísa Helena intitulado 'Comunicado de Afastamento da Presidência Nacional do PSOL'. Diante da notícia e do conteúdo da nota, esclarecemos, em respeito à nossa generosa e aguerrida militância e ao conjunto de dignos filiados do PSOL, que:

1. Na prática, Heloísa já havia se afastado da Executiva e do DN há meses, conforme ela mesma reconhece. Nem por isso deixamos de funcionar e ou caímos em crise de direção. Por isso, nossa disposição é a de continuar cumprindo nossa tarefa dirigente de maneira colegiada, deixando a cadeira de Presidente vazia até o próximo congresso partidário.

2. Lamentamos a decisão de Heloísa Helena, vez que ela foi levada ao cargo de Presidente nacional do partido por decisão unânime dos delegados presentes em nosso II Congresso Nacional. A eleição da direção do partido foi feita por chapas que compuseram proporcional e qualificadamente as 17 vagas da Direção Executiva Nacional. Heloísa estava na chapa que obteve a minoria dos votos. No entanto, a chapa com maioria cedeu o direito para que a composição ali minoritária indicasse a presidência do partido, desde que o nome fosse o de Heloísa Helena. Este gesto mostrou inequivocamente que o nome de Heloísa era importante para TODOS os setores partidários.

3. Heloísa faz alusão ao fato de ter sido eleita, “em um momento da vida partidária extremamente tumultuado, que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora", destacando que "o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado, mas absolutamente claro!”.  Reconhecemos que o momento foi efetivamente tumultuado, embora a caracterização dele e os adjetivos que ela aplica sejam, em nosso juízo, equivocados. Se o momento era tumultuado, a tarefa da direção que assume dali em diante - e em particular a missão de quem foi eleita por unanimidade para presidir o partido - era o de dinamizar uma política que 'destumultuasse'.

4. No entanto, parece-nos que, até certo ponto, derivou-se para caminho inverso. O seqüestro do site nacional do PSOL, as declarações de Heloísa com relação à candidatura Marina Silva, sua recusa em apoiar a candidatura de Plínio, a sua não participação na Convenção Nacional do PSOL, a reunião paralela à conferência eleitoral no Rio de Janeiro, a decisão de não ser candidata a Presidente da República e concorrer a uma vaga ao Senado em Alagoas, a tentativa de inviabilizar a autoconvocação do Diretório Nacional do partido no dia 1º de abril de 2010 - apenas para citar alguns fatos - são demonstrações de que em determinado período tudo continuava conturbado e atitudes da presidência aprofundavam essa situação.

5. Heloísa afirma ainda em sua nota que “por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais (culminando com o apoio a Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento”. Esclarecemos, reiterando o que é de conhecimento público, que a Executiva Nacional não aprovou 'apoio à candidatura de Dilma'. Nossa posição foi amplamente discutida e fartamente divulgada nos meios de comunicação do PSOL. A decisão aprovada foi NENHUM VOTO A SERRA, reconhecendo-se como legítimo, a partir dessa postura unitária, posições existentes na nossa militância frente ao 2º turno do qual ficamos alijados: tanto o voto branco/nulo como o voto em Dilma. Respeito à diversidade interna, partindo de um patamar político comum. Feito o devido reparo, afirmamos que as deliberações das instâncias nacionais do partido sempre foram guiadas pelo debate democrático. O fato de haver discordâncias de uma ou outra personalidade política do partido com o conteúdo das resoluções é normal, mas, quando tomadas,  as decisões, por óbvio, devem ser acatadas.

6. Por fim, concluímos que Heloísa Helena é importante para o PSOL e o PSOL é importante para Heloísa. Nos orgulhamos de ter em nossos quadros grandes lideranças da luta do povo brasileiro. No entanto, ninguém está acima do partido e de suas instâncias. Nosso compromisso primeiro é com a construção do PSOL e da sua indispensável  unidade política, em favor dos interesses maiores do povo trabalhador.

Assinam os seguintes membros da Executiva Nacional do PSOL:

Afrânio Boppré

Edson Miagusko

Rodrigo Pereira

Miguel Carvalho

Fabiano Garrido

Francivaldo de Souza

Fernando Silva

Leandro Recife

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Reunião - 16 Outubro 2010

Os militantes do Partido Socialismo e Liberdade de Almirante Tamandaré, reuniram-se no último dia 16 de outubro de 2010, às 19:30 hrs, na casa do companheiro Professor Piva, para discutir a seguinte pauta: 

- Informes;
- Apresentações;
- Resolução da executiva nacional sobre o segundo turno;
- Avaliação da campanha 2010;
- Calendário de reuniões do partido no município de Almirante Tamandaré.

Participaram do debate os companheiros Adão, Adecir, Ariel, Cido, Diego, Dorilde, Edson, Everton, Julha, Marcelo, Matheus, Nivia e Piva. A próxima reunião do partido acontecerá no dia 13 de novembro, às 19:30 hrs, na casa do companheiro Professor Piva.

PSOL Almirante Tamandaré agradece os votos em seus candidatos

No último dia 03 de outubro o Brasil foi às urnas para eleger seus representantes. O Partido Socialismo e Liberdade de Almirante Tamandaré indicou três candidatos para compor a chapa estadual. São eles: Professor Piva, Professora Nívia e Éverton DropaO PSOL do município de Almirante Tamandaré - PR, agradece pelos 34.179 votos no Professor Piva, 522 votos na Professora Nívia e 506 votos em Éverton Dropa.

Professor Piva - candidato ao Senado


Professora Nívia - candidata à Deputado Federal

Éverton Dropa - candidato à Deputado Federal



  

Resolução da Executiva Nacional do PSOL sobre o 2º turno

Segue abaixo a resolução aprovada por 13 votos a 2 na reunião da Executiva Nacional do PSOL realizada nesta sexta-feira, 15 de outubro, em São Paulo.
POSIÇÃO PSOL SOBRE O SEGUNDO TURNO – ELEIÇÕES 2010
NENHUM VOTO A SERRA
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) mereceu a confiança de mais de um milhão de brasileiros que votaram nas eleições de 2010. Nossa aguerrida militância foi decisiva ao defender nossas propostas para o país e sobre ela assentou-se um vitorioso resultado.
Nos sentimos honrados por termos tido Plínio de Arruda Sampaio e Hamilton Assis como candidatos à presidência da República e a vice, que de forma digna foram porta vozes de nosso projeto de transformações sociais para o Brasil. Comemoramos a eleição de três deputados federais (Ivan Valente/SP, Chico Alencar/RJ e Jean Wyllys/RJ), quatro deputados estaduais (Marcelo Freixo/RJ, Janira Rocha/RJ, Carlos Giannazi/SP e Edmilson Rodrigues/PA) e dois senadores (Randolfe Rodrigues/AP e Marinor Brito/PA). Lamentamos a não eleição de Heloísa Helena para o Senado em Alagoas e a não reeleição de nossa deputada federal Luciana Genro no Rio Grande do Sul, bem como do companheiro Raul Marcelo, atual deputado estadual do PSOL em São Paulo.
Em 2010 quis o povo novamente um segundo turno entre PSDB e PT. Nossa posição de independência não apoiando nenhuma das duas candidaturas está fundamentada no fato de que não há por parte destas nenhum compromisso com pontos programáticos defendidos pelo PSOL. Sendo assim, independentemente de quem seja o próximo governo, seremos oposição de esquerda e programática, defendendo a seguinte agenda: auditoria da dívida pública, mudança da política econômica, prioridade para saúde e educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, defesa do meio ambiente, contra a revisão do código florestal, defesa dos direitos humanos segundo os pressupostos do PNDH3, reforma agrária e urbana ecológica e ampla reforma política – fim do financiamento privado e em favor do financiamento público exclusivo, como forma de combater a corrupção na política.
No entanto, o PSOL se preocupa com a crescente pauta conservadora introduzida pela aliança PSDB-DEM, querendo reduzir o debate a temas religiosos e falsos moralismos, bloqueando assim os grandes temas de interesse do país. Por outro lado, esta pauta leva a candidatura de Dilma a assumir posição ainda mais conservadora, abrindo mão de pontos progressivos de seu programa de governo e reagindo dentro do campo de idéias conservadoras e não contra ele. Para o PSOL, a única forma de combatermos o retrocesso é nos mantermos firmes na defesa de bandeiras que elevem a consciência de nosso povo e o nível do debate político na sociedade brasileira.
As eleições de 2002, ao conferir vitória a Lula, traziam nas urnas um recado do povo em favor de mudanças profundas. Hoje é sabido que Lula não o honrou, não cumpriu suas promessas de campanha e governou para os banqueiros, em aliança com oligarquias reacionárias como Sarney, Collor e Renan Calheiros. Mas aquele sentimento popular por mudanças de 2002 era também o de rejeição às políticas neoliberais com suas conseqüentes privatizações, criminalização dos movimentos sociais – que continuou no governo Lula -, revogação de direitos trabalhistas e sociais.
Por isso, o PSOL reafirma seu compromisso com as reivindicações dos movimentos sociais e as necessidades do povo brasileiro. Somos um partido independente e faremos oposição programática a quem quer que vença. Neste segundo turno, mantemos firme a oposição frontal à candidatura Serra, declarando unitariamente “NENHUM VOTO EM SERRA”, por considerarmos que ele representa o retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no País. Ao mesmo tempo, não aderimos à campanha Dilma, que se recusou sistematicamente ao longo do primeiro turno a assumir os compromissos com as bandeiras defendidas pela candidatura do PSOL e manteve compromissos com os banqueiros e as políticas neoliberais. Diante do voto e na atual conjuntura, duas posições são reconhecidas pela Executiva Nacional de nosso partido como opções legítimas existentes em nossa militância: voto crítico em Dilma e voto nulo/branco. O mais importante, portanto, é nos prepararmos para as lutas que virão no próximo período para defender os direitos dos trabalhadores e do povo oprimido do nosso País.
Executiva Nacional do PSOL – 15 de outubro de 2010.

Heloísa Helena deixa presidência do PSOL

Veja abaixo a íntegra da nota:

"Comunicado de Afastamento da Presidência Nacional do PSOL

1. Agradeço a solidariedade de muitos diante da minha derrota ao Senado (escrevo na primeira pessoa pois sei, como em outras guerras ao longo da história já foi dito "A vitória tem muitos pais e mães, a derrota é orfã!").

Registro que enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto - ostentando vulgarmente riquezas roubadas e poder - e a podridão criminosa da política alagoana. Sobre esse doloroso processo só me resta ostentar orgulhosamente as cicatrizes, os belos sinais sagrados dos que estiveram no campo de batalha sem conluio, sem covardia, sem rendição!

2. Comunico à Direção Nacional e Militância do PSOL a minha decisão de formalizar o que de fato já é uma realidade há meses, diante das alterações estatutárias promovidas pela maioria do DN me afastando das atribuições da Presidência. Como é de conhecimento de todas(os) fui eleita no II Congresso Nacional por uma Chapa Minoritária, composta majoritariamente pelo MES e Poder Popular (MTL), em um momento da vida partidária extremamente tumultuado que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora. Daí em diante o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado mas absolutamente claro!

Assim sendo, em respeito à nossa Militância e aos muitos Dirigentes que tanto admiro e por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais (culminando com o apoio a Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como Militante Fundadora do PSOL, sempre à disposição das nobres tarefas de organização das lutas do nosso querido povo brasileiro! Avante Camaradas!

Maceió, 19 de Outubro de 2010.

Heloísa Helena"