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domingo, 28 de novembro de 2010

Eleições 2010 - Professor Piva é candidato do PSOL Almirante Tamandaré

Professor Piva
Durante as eleições deste ano, os candidatos do PSOL foram presentes nas disputas. A pauta discutida com a população foi diversa. Abaixo damos destaque às falas do Professor Piva durante debate entre candidatos ao Senado na Universidade Tuiuti do Paraná e na Rede Bandeirantes de Televisão. Piva é cidadão de Almirante Tamandaré, militante e uma das figuras mais expressivas do PSOL tamandareense. Nestas eleições, Piva representou uma das candidaturas do PSOL ao Senado paranaense, e se destacou pela luta em favor dos interesses dos trabalhadores do Estado do Paraná. Acompanhe:


1o. Vídeo: Debate entre os candidatos ao Senado na Universidade Tuiuti do Paraná:


2o. Vídeo: Debate entre candidatos ao Senado na Rede Bandeirantes de Televisão:



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sábado, 27 de novembro de 2010

Defendendo os Rios da Amazônia

Assine a petição agora para parar o Complexo de Belo Monte!


Freixo: segurança pública reforça criminalização da pobreza

Bruno Domingos/Reuters


Marcelo Freixo: PSOL RJ
Em entrevista a Terra Magazine, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ), conhecido pelo combate às milícias, afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fez "a escolha política" de ir "à fonte do financiamento do tráfico". Segundo ele, a ação da polícia carioca nas favelas reforça "a criminalização da pobreza" e não enfrenta o crime organizado. Ele será enfrentado, diz Freixo, "onde há o lucro (com a ilegalidade), que não é na favela".

- A favela é a mão de obra barata. É a barbárie - diz o deputado, elencando a Baia da Guanabara e o Porto como locais onde há o tráfico de armas e onde lucra o crime organizado.

Crítico da política de segurança pública do Rio, Freixo afirma que as reclamações dos moradores dos morros questionam a presença da polícia, comparando à ausência de políticas sociais, postos de saúde e escolas. Para o deputado, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) visam atender as necessidades de uma cidade que será Olímpica em 2016:

- As UPPs representam um projeto de cidade e não de segurança pública. O mapa das UPPs é muito revelador: é o corredor da Zona Sul, os arredores do Maracanã, a zona portuária e Jacarepaguá, região de grande investimento imobiliário. Então, são áreas de muito interesses para o investidor privado. (...) A retomada é militar para permitir um projeto de cidade, que é a cidade Olímpica de 2016. Para toda cidade Olímpica tem cidades não-Olímpicas ao redor - afirma.

Freixo foi presidente da CPI das Milícias, que investiga a ligação de parlamentares com grupos paramilitares. Por conta disto, o deputado chegou a ser ameaçado de morte. Leia abaixo a íntegra da entrevista:
Terra Magazine - O senhor é conhecido pelo combate às milícias. Em alguma medida, esses ataques podem interferir no comportamento delas?

Marcelo Freixo - Esses ataques não tem nada a ver com milícias, são reações às UPPs, que não atingiram as milícias em nada. Não há nenhuma área atingida pelas milícias que tenham sido ocupadas pelas UPPs. Pelo contrário.

Sobre esses ataques...

Esses ataques são do varejo da droga, que é muito menos organizado do que se imagina. Representam o crime da lógica da barbárie, da violência. Não são pessoas que têm referência com o crime organizado, porque a organização não faz parte de sua cultura de vida. É a barbárie pela barbárie. Então, os ataques não vêm do crime organizado, que deve ser enfrentado de uma outra forma.

Que forma?

Se quiser enfrentar o crime organizado tem que ir para a Baia da Guanabara que é por onde as armas entram. Aí, sim. Ali tem a operação financeira do crime organizado para o tráfico de armas. Isso não se enfrenta no Rio de Janeiro.

O senhor afirma que se trataram de atos bárbaros, sem uma organização. Mas esses ataques estavam sendo comandados pelo Comando Vermelho e pelo Amigo dos Amigos.

São facções da barbárie. É o crime organizado dentro das cadeias. São grupos que só são organizados de dentro das cadeias. Muito mais dentro do que fora. O crime organizado é onde tem dinheiro e poder, que não é o caso das favelas, onde fica a pobreza e a violência. A tradicional política de segurança do Rio, perpetuada há 11 anos, enfrenta as favelas com uma ação letal. Em 2007, o mesmo governo (Sérgio) Cabral entrou no Complexo do Alemão, matou 19 e saiu. Como está o Complexo do Alemão hoje? Igual. Esse tipo de ação é muito ineficaz. Se é para enfrentar o crime organizado, tem que ser onde ele lucra, que não é na favela. A favela é a mão de obra barata, e é a barbárie. É preciso ir à fonte do financiamento e aonde passam as armas. Essa é a escolha polít ica que até hoje o governo Lula não fez.

Como o senhor avalia a implementação das UPPs?

As UPPs representam um projeto de cidade e não de segurança pública. O mapa das UPPs é muito revelador: é o corredor da Zona Sul, os arredores do Maracanã, a zona portuária e Jacarepaguá, região de grande investimento imobiliário. Então, são áreas de muito interesses para o investidor privado. O Estado, portanto, retoma - militarmente - este território. A retomada é militar para permitir um projeto de cidade, que é a cidade Olímpica de 2016. Para toda cidade Olímpica tem cidades não-Olímpicas ao redor.

No morro Dona Marta, por exemplo, moradores reclamaram bastante da truculência policial durante a ocupação das UPPs.

Em todas as áreas de UPPs existe muita reclamação, e hoje em dia isso vem aumentando. A maioria das queixas são causadas pela agressividade policial, não necessariamente agressão física, mas pela atitude, ou abuso de autoridade. Outra reclamação recorrente é que só polícia chegou a esses morros.

Como assim?

Só chegou polícia e não investimentos sociais. E é claro que não só de polícia a favela precisa. Uma coisa é enfrentar a barbárie, outra coisa é o fator que mantém aquela favela ali. As pessoas precisam de direitos. Não adianta levar a polícia e não levar a escola, o posto de saúde, o saneamento. Isso vai gerando um desgaste para a própria polícia também.

Dentro desse cenário que o senhor chama de "barbárie", e somando a ele esses ataques recentes, o senhor acredita que fica de ônus ao morador da favela?

Esses momentos reforçam o processo de criminalização da pobreza no Rio, o que é muito perigoso. Hoje, todas as operações policiais no Rio acontecem nas favelas. Todas. Não há nenhuma na Baia da Guanabara, nem no Porto, que é por onde entram as armas e onde funciona - verdadeiramente - o crime organizado. Então, reforça-se esse processo de criminalização das áreas pobres.

PSOL Londrina elege nova diretoria

Venturini: Presidente do PSOL Londrina
O PSOL Londrina elegeu hoje, dia 20 de novembro de 2010, seu novo diretório, a nova gestão deve estar à frente da legenda pelos próximos 2 anos. O evento aconteceu no auditório do SINDSERV e contou com a presença de filiados, simpatizantes do PSOL e representantes do PCB. O cientista político Marco Rossi e o professor Paulo Bearzotti, presidente do PSOL em Curitiba, compuseram a mesa de abertura que tratou dos desafios da atual conjuntura para a militância socialista.

O escolhido para presidir o partido em Londrina é o servidor público Valmor Venturini que disputou uma vaga ao Senado nas últimas eleições, enquanto que as vagas de secretário e tesoureiro serão ocupadas, respectivamente, pelos professores Lucas Perucci e Alisson Marques. O dirigente Valmor Venturini falou sobre as expectativas para o PSOL com a nova composição: "A gestão anterior foi capaz de avançar qualitativamente na organização interna do partido e, precisamos agora aprofundar nossa inserção nos movimentos sociais, além de ampliar a nossa visibilidade e influência política em Londrina" - afirmou.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Reunião - Diretório Estadual - 07 Novembro


Prezados,


O PSOL  fará reunião do Diretório Estadual no dia 07 de novembro, a partir das 9 horas da manhã. Local da reunião: Rua Monsenhor Celso, 211, Curitiba.

Sugestão de pauta.

1.       Avaliação da campanha.

2.       Organização do partido no estado.

3.       Outros assuntos que os membros do DE entenderem importantes.

Diretoria PSOL